sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

E não sobrou nenhum (O caso dos dez negrinhos)


Sinopse

E não sobrou nenhum (anteriormente publicado como O caso dos dez negrinhos) é talvez o maior clássico moderno das histórias de mistério. Dez pessoas diferentes recebem um mesmo convite para passar um fim de semana na remota Ilha do Soldado. Na primeira noite, após o jantar, elas ouvem uma voz acusando cada uma de um crime oculto cometido no passado. Mortes inexplicáveis e inescapáveis então se sucedem. E a cada convidado eliminado, também desaparece um dos soldadinhos que enfeitam a mesa de jantar. Quem poderia saber dos dez crimes distintos? Quem se arvoraria em seu juiz e carrasco? Como escapar da próxima execução?

Opinião

Dez pessoas, com um passado obscuro, vão para a ilha do soldado (originalmente Ilha do Negro)  duas trabalham na casa e as oito restantes são convidados à partir de cartas, mas por que os donos não estão presentes? No jantar um gramofone toca acusando todos os presentes de crimes sombrios cometidos no passado. Após isso uma tempestade assola a ilha  e os deixam presos, perguntas e dúvidas instigam os visitantes um clima paira sobre a ilha e um simples poema pendurado em todos os quartos tem uma importância explícita na história. Amantes de sangue e assassinato irão amar esse livro, mistérios e intrigas te esperam. 

Muito recomendado, devorei esse livro em dois dias, ele te prende como nenhum outro livro, não é a toa que é considerado o melhor livro da nossa genia do assassinato.

Aroma

 Um cheiro como esse é raro, um cheiro cativante e misterioso, um pouco de sangrento mas que não atrapalha, o cheiro marcante de personagem incríveis que honram o magnum opus de uma personalidade que ficará marcada pela imortalidade de suas histórias.



Dez soldadinhos saem para jantar, a fome os move;
Um deles se engasgou, e então sobraram nove.

Nove soldadinhos acordados até tarde, mas nenhum está afoito;
Um deles dormiu demais, e então sobraram oito.

Oito soldadinhos vão a Devon passear e comprar chiclete;
Um não quis mais voltar, e então sobraram sete.

Sete soldadidinhos vão rachar lenha, mas eis
Que um deles cortou-seu a meio, e então sobraram seis.

Seis soldadinhos com a colmeia, brincando com o afinco;
A abelha pica um, e então sobraram cinco.

Cinco soldadinhos vão ao tribunal, ver julgar o fato;
Um ficou em apuros, e então sobraram quatro.

Quatro soldadinhos vão ao mar; um não teve vez,
Foi engolido pelo arenque defumado, e então sobraram três.

Três soldadinhos passeando no zoo, vendo leões e bois,
O Urso abraçou um, e então sobraram dois.

Dois soldadinhos brincando ao sol, sem medo algum;
Um deles se queimou, e então sobrou só um.

Um soldadinho fica sozinho, só resta um;
Ele se enforcou, E não sobrou nenhum.









Vera assustada gritou. Havia somente seis soldadinhos na mesa...





quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Apresentação


Olá a todos, sou 'O Necromante" e irei postar as minhas resenhas, tocando pontos tanto positivas quanto negativas sobre os livros que leio. Posso deduzir que se questionam sobre o título deste Blog. É, eu queria fazer algo diferente dos demais então criei um diferencial nesse blog baseado em um vício meio que diferente em mim: Cheirar livros.


Neste Blog, como citado anteriormente, se encontram críticas de livros ( apenas de um modo pessoal) principalmente de fantasia, por isso aproveite e sinta o aroma envolvente da aventura.



Sobre cheirar livros

Tudo bem! Devo uma explicação, uma boa explicação sobre esse comportamento anormal ( confesso que nunca me achei normal). Vai dizer que nunca teve uma sensação boa vinda de um aroma, o aroma úmido depois da chuva, o daquela comida especial que você devorava quando criança. Mas em um livro há algo especial, aquele cheiro cativante que te leva pra aquele mundo envolvente e incrível cheio de mistérios, romance, aventura, drama, medo, independente do livro que você lê o cheiro irá refletir o valor daquilo contido.

Agradecimentos

Agradeço (e muito) pela leitura que você fez nesse momento. Só quero dizer que não desanimem e ignorem a sociedade alienada enquanto tiver um livro a mão e um olfato pronto se delicie desse momento.



"Ninguém é igual a ninguém. Todo o ser humano é um estranho ímpar"
Carlos Drummond de Andrade